Há poucos meses eu assisti o filme “Jerry
Maguire – A Grande Virada” do diretor
Cameron Crowe, com Tom Cruise, Renée Zellweger, Cuba Gooding Jr e outros. Pra
quem ler a sinopse a seguir, irá pensar que o filme é meio bobo, sessão da
tarde, e não tem nada de relacionamento. Enganou-se! O filme é muito
interessante e eu insisto para todos meus amigos assistirem para entenderem
como será meu mundo sendo mãe solo de um menino que me fez amadurecer as pressas...
Jerry Maguire (Tom
Cruise) é um agente esportivo bem-sucedido no ramo, mas numa noite escreve uma
declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e
passem a usar um tratamento mais humano para com eles. Este fato provoca sua
demissão em um curto espaço de tempo e ele começa a perder de uma só vez todos
os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em
seu único cliente, um temperamental jogador negro de futebol americano (Cuba
Gooding Jr.).
Aviso número 1 aos navegantes que querem se
relacionar com uma mãe solteira: “Uma mãe solteira é uma casa sagrada.
Um homem de verdade não transa à toa com uma mãe solteira.”
A frase foi dita pelo personagem Rod
Tidwell (Cuba Gooding Jr.) ao Jerry Maguire (Tom Cruise) quando ele
pergunta se o amigo sabe como é se relacionar com uma mãe solteira, já que está
“saindo” com a sua funcionária, Dorothy Boyd (Renée Zellweger), uma mãe
solo. Filho de mãe solteira, Rod fala com sinceridade: “Mães solteiras não namoram, elas vão para circo e show de marionetes”.
Depois, ele manda o aviso para Jerry levar a moça, a sério ou cair fora.
O relacionamento que se dá entre Jerry e Ray, o filho de Dorothy, que aparenta quatro anos. O menino, que aparenta ser uma miniatura de Einstein, cativa o agente, que só pensava em ascensão social desde o primeiro momento em que se viram no saguão do aeroporto. Ray se apoia na mão da mãe e do então chefe dela, Jerry, e faz de balanço. Logo depois, cativa o chefe e futuro namorado de Dorothy com seu jeito questionador e mini-homenzinho de ser.
Nos momentos em que Jerry começa a entrar na vida da funcionária, dá para
notar a falta que a figura masculina faz na vida dos dois. Certa vez, quando o tudo-de-bom
Cruise aparece na casa da mãe solteira após terminar com a noiva pedindo um
“colo” Dorothy desabafa com a irmã, a “mentora” que tenta fazer com que ela não
entre em mais uma enrascada, enquanto as duas escolhem uma roupa para ela
receber o rapaz. “Você sabe o que as
mulheres da minha idade estão fazendo agora? Estão tentando fisgar um homem e
eu não, eu estou tentando criar um homem. Olha para mim! Sou a moça de 26 anos
mais velha que eu conheço!”
A amizade entre Ray e Jerry ficar mais forte. Dorothy tem um jantar com o “chefe”, que está mais para affair a esta altura do campeonato e, na saída, Ray abraça a mãe de despedida e pede para abraçar Jerry. Cena emocionante. O menino abraça Jerry como se fosse seu pai. “Foi à primeira vez que eu o vi abraçar um homem como se fosse o pai dele”, disse Dorothy à irmã. Os dois não resistem e a noite acaba se alongando. Jerry dorme com Dorithy na casa dela.
Apesar desta
“impulsividade” de Dorothy, dá tudo certo e Jerry está tão envolvido que,
naturalmente, toma café da manhã com Ray... Vou parar por aqui para, quem
quiser – e vale a pena – assistir o filme inteiro. Não só pelo filme, mas para
ter a sua própria reflexão e emoções.
Se você for homem, antes de entrar na minha vida, assista ao filme. Esta é a minha vida, eu moro aqui. Sou mãe solteira da Lohan, de 7 meses. Se for para entrar, é de forma digna. Só toque a campainha (email, telefone, SMS) se tiver certeza do que você sentir.
Por hora, nós estamos
MUITO bem... E confesso que tenho medo que alguém estrague a nossa paz.
Quero que
outra mensagem seja bem clara: eu e Dorothy sabemos quem são os pais dos nossos
filhos. O filme mostra bem, em cenas sutis, o quanto este terceiro elemento faz
falta em ceninhas fofas do convívio diário, mas já temos muitas outras cenas –
não mostradas – que nos fazem uma família (quase) completa.
À todos: Não sou do tipo que vou falar
que nunca mais quero me relacionar e nem acho saudável imaginar isso, mas penso
que, em primeiro lugar, o espaço na vida da mãe tem que estar aberto. Além
disso, não dá para ficar tentando com um, com outro e mais um terceiro enquanto
a criança é pequena, pelo menos. Tem
que voltar a existir sim, sexo (seguro) é bom e saudável, faz bem para a
autoestima e para a pele.
O cara que vai ultrapassar o
portal descrito acima tem que estar ciente de que está entrando em duas vidas:
na sua e na de uma criança. Busque pessoas bem-resolvidas, que não tenham
frieza ao se relacionar com crianças, que não estejam em um momento conturbado
da vida, e que não tenha dúvidas do que sente por vocês dois: mãe e filho.
Procure quem pode somar à vida de vocês. Chega de pessoas que diminuam ou
venham com problemas para você ajudar a resolver. Isso não é egoísmo. É
proteção – senão a você, o seu filho.
· Mais duas sugestões para quem quiser assistir a
um trecho no youtube e mostram que o relacionamento com uma mãe solteira pode
dar certo SIM!!!
Créditos dos trechos dessa publicação eu roubei emprestei do blogger "GravidaSolteira" da mãe solo
Flávia! Thank's Flávia por liberar essa publicação!
Bom filme com pipoca para vocês!
Muah =*
Bom filme com pipoca para vocês!
Muah =*
Caramba, eu precisava ler isso, precisava desse post pra entrar no eixo antes do parto da Mariana, adorei mesmo, eu penso em ter alguém, mas meu medo é da violência de hoje em dia, da pedofilia, se me magoar não tem problema, o problema é magoar minha filha.
ResponderExcluiradorei Sil
Assiste o filme, Gisele! É muuuuuuuuuuito legal, eu super recomendo! Vais gostar também. :)
ExcluirEu amei seu blog ele é perfeito
ExcluirSeu blog é perfeito, a forma que pensa e escreve, sei que não nos conhecemos mas eu adoraria conversar com voce!
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