Sou mãe solo, sou fotografa, sou mulher, sou filha...
Desde que descobri a gravidez, ou melhor, antes de
descobrir, eu não estava trabalhando. E quando iniciou os primeiros sintomas ai
mesmo que não pude trabalhar e continuo assim até hoje. Meu tempo é totalmente
exclusivo do meu filho, apesar de que vira e mexe eu faço uns trabalhinhos de
fotografia, só para não enferrujar a câmera (e eu também, claro! Rs)
Após reunir com umas amigas para trazer o CineMaterna à
Belém, acabei decidindo que iria ser a fotografa das sessões. Cheguei a
fotografar a inauguração que comentei aqui nesse post AQUI, e agora dia 21 de agosto
acontecerá à segunda sessão. Enfim... Tive que tomar uma decisão “radical”. Infelizmente
eu não poderei fotografar o CineMaterna, por enquanto, preciso organizar minhas
ideias profissionais, um equipamento melhor e me preparar psicologicamente para
deixar o meu filho com outra pessoa enquanto faço os serviços.
Eu acredito que enquanto a mãe (ou pai) pode ficar exclusiva com o bebê, assim o faça! É um barato passar o dia-a-dia daquele ser que cresceu dentro de mim. Descobrir de pertinho o desenvolvimento e os “primeiro” de tudo... A primeira risada/gargalhada, a primeira silaba, a primeira papinha, a primeira palavra, os primeiros passinhos, e.t.c..
Há um tempo uma amiga virtual havia se programado para
ficar com seu bebê, e no decorrer dos primeiros meses ela recebeu uma mega
proposta de emprego e estava na duvida se aceitaria ou não. Bem, acabei dizendo
a minha opinião e assim ela ficou a pensar com seu marido. Hoje ela é mãe
exclusiva do seu bebê de 10 meses, ela acompanha tudo de pertinho o
desenvolvimento do seu bebê e não se arrependeu da decisão de abrir mão do
emprego. Esses dias o seu bebê deu os primeiros passinhos, e claro, a mãe ficou
toda bobona! *-*
Essa amiga recentemente escreveu assim no seu facebook:
“Há quem critique (por trás), há quem não entenda,
há quem pense que é comodismo, na verdade sempre haverá pessoas com olhares
tortos para qualquer que seja nossa escolha. Eu optei por pausar minha
profissão, por abdicar de alguns dinheiros
para criar meu filho, pois ele é minha prioridade.
NADA compra, NADA paga acompanhar de perto seu desenvolvimento.
Há tempo pra tudo, e agora, licença que meu tempo é do meu filho.
Ah, e ainda há aqueles que pensam que me privo, ou que me aprisiono, não sabem eles o quanto eu me libertei com a maternidade.”
"O carinho dos filhos não se compra. Amor se constrói com presença, atitudes e assumindo a responsabilidade de liderar o caminho dessa vida em direção à autonomia."
"Educar é uma missão intransferível de quem, biologicamente ou por adoção, criou um vínculo de maternidade e paternidade."
"Os pais são adultos e um adulto sabe que na vida não se pode tudo. Há que optar. Para dedicar tempo aos filhos, é preciso deixar outras coisas de lado."
NADA compra, NADA paga acompanhar de perto seu desenvolvimento.
Há tempo pra tudo, e agora, licença que meu tempo é do meu filho.
Ah, e ainda há aqueles que pensam que me privo, ou que me aprisiono, não sabem eles o quanto eu me libertei com a maternidade.”
"O carinho dos filhos não se compra. Amor se constrói com presença, atitudes e assumindo a responsabilidade de liderar o caminho dessa vida em direção à autonomia."
"Educar é uma missão intransferível de quem, biologicamente ou por adoção, criou um vínculo de maternidade e paternidade."
"Os pais são adultos e um adulto sabe que na vida não se pode tudo. Há que optar. Para dedicar tempo aos filhos, é preciso deixar outras coisas de lado."
Enfim... Se vocês podem abrir mão do emprego para ficar com seu filho. FAÇAM SEM MEDO! É tão bom, tão gostoso, tão prazeroso, e depois o tempo passa e a gente se arrepende de não ter vivenciado nada desses momentos.
Maravilhosa opção!
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