sexta-feira, 26 de abril de 2013

Vacina contra Influenza 2013 - FIQUE LIGADO!




Em 2013, a vacina contra influenza (fragmentada e inativada) a ser utilizada é trivalente e tem a seguinte composição: 

Vírus similar ao vírus influenza A /Califórnia/7/2009 (H1N1)pdm09
Vírus similar ao vírus influenza A/Victoria/361/2011 (H3N2)
Vírus similar ao vírus influenza B/Wisconsin/1/2010

MAIS DETALHES DA COMPOSIÇÃO NA IMAGEM.

Serão disponibilizadas as vacinas fabricadas pelo Instituto Butantan e pela empresa Sanofi Pasteur (fábricas dos Estados Unidos e da França).

*Contra-indicações*
A vacina é contra-indicada para crianças menores de 6 meses de idade, para pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina. Reações anafiláticas graves em doses anteriores também contra-indicam
doses subsequentes.

*Precauções*Em doenças febris agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
As pessoas com história de alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante a adoção de medidas de segurança. Recomenda-se observar o indivíduo por pelo menos 30 minutos, em ambiente com condições de atendimento às reações anafiláticas.
Em caso de ocorrência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até seis semanas após uma dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose.

*Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação* 
As vacinas influenza sazonais têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas. São constituídas por vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há comprovação que não podem causar a doença.
Processos agudos respiratórios (gripe e resfriado) após a administração da
vacina significam processos coincidentes e não estão relacionados com a vacina.
Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV) todo agravo à saúde relacionado temporalmente à vacinação, causado ou não pela vacina administrada. Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua administração, ou a coincidências com outros agravos.
De acordo com sua localização podem ser locais ou sistêmicos e de acordo com sua gravidade, podem ser leves, moderados ou graves.

Manifestações locais: As manifestações locais como dor e sensibilidade no local da injeção, eritema e enduração ocorrem em 10% a 64% dos pacientes, sendo benignas e autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas. Em quase todos os casos há uma recuperação espontânea e não requerem atenção médica. Os abscessos normalmente encontram-se associados com infecção secundária ou erros na técnica
de aplicação.

Manifestações sistêmicas: É possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos da vacina (por exemplo, as crianças).

Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se caracterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que aparecem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação.
Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.
Reações anafiláticas graves relacionadas a doses anteriores também contra-indicam doses subseqüentes.

Atenção:
Pessoas com história de alergia grave à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina, necessitam ser avaliadas pelo médico. Se for indicada a administração da vacina nessas pessoas, a mesma deve ser realizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), hospitais ou serviços de emergência com recursos materiais e humanos para lidar com reações de hipersensibilidade, considerando situações de risco elevado de influenza. Os prazos de validade da vacina estabelecidos pelo laboratório produtor devem ser  rigorosamente observados.

Manifestações neurológicas:

Raramente algumas vacinas de vírus vivos atenuados ou mortos podem anteceder a Síndrome de Guillain Barré (SGB), que se manifesta clinicamente como polirradiculoneurite inflamatória com lesão de desmielinização, parestesias e déficit motor ascendente de intensidade variável. Geralmente, os sintomas  aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 dias (7 semanas) após a exposição ao possível agente desencadeante. Até o momento, é desconhecido se a vacina influenza pode aumentar o risco de recorrência da SGB em indivíduos com história pregressa desta patologia (Ministério da Saúde, 2008).

Algumas vacinas influenza foram associadas a convulsão febre e narcolepsia, sendo contra indicadas para crianças e adolescentes. Esses eventos não foram associados às vacinas produzidas pelo Butantan e Sanofi Pasteur na França ou Estados Unidos.

Para o encerramento apropriado dos casos notificados de EAPV, o PNI/SVS conta com uma rede de profissionais responsáveis pela notificação, investigação e avaliação dos casos nas unidades federadas e com o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos (CIFAVI), composto pela SVS, Anvisa e INCQS/Fiocruz.


E a bula, para quem quiser lê-la, está aqui:
 http://www.vacinar.com.br/userfiles/file/Bulas/Vaxigrip%202013_monodose.pdf


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