sexta-feira, 13 de abril de 2012

Gravidez não é doença...


Na publicação anterior eu havia citado a palavra “doença” quando descrevia minhas emoções quando descobri a gravidez, e gostaria de compartilhar um momento super cômico que aconteceu antes de descobrir tal novidade em minha vida... 

Meu ciclo menstrual não é regular, 28 em 28 dias, às vezes vem num mês, às vezes não vem noutro. Cada ginecologista diz uma coisa e eu que adoro médico, deixei estar. Não quis procurar motivo desses vai e vem de ciclos. Então numa dessas em que não veio o ciclo, eu não me importei, já estava acostumada com a falta, não demorou muito e começou minha “pseudo gastrite” atormentou por quase 2 meses, creio que foram os piores da minha vida. Meus inimigos, vocês não irão passar por isso. Não desejado por mim! Rsrs

No começo não sentia nada além de um terrível sono que me transformava em zumbi, logo foi passando para um enjoou matinal, aquele gosto amargo na boca, vontade de vomitar, dor no estomago, enfim... Passei a vomitar tudo aquilo que comia e bebia e azia tão forte que parecia ter ingerido ácido.
Passei em um clinico geral e que imediatamente me repassou vários exames, incluindo uma endoscopia que diagnosticou uma “gastrite leve”, fui medicada para o tratamento da tal gastrite e passada semanas, o tratamento não foi fazendo efeito. Então fui a outro médico especialista em gastro, e novamente remédios. 

Minha avó estava em minha casa neste dia e então perguntou: “-Tu não está grávida, Silvinha?”
 Imediatamente respondi que não, até porque pelas possibilidades seria quase “impossível” estar. Na dúvida, eu tinha que ir à farmácia para comprar novos remédios para a tal gastrite, e na ida ao caixa bati o olho justamente num teste de farmácia. Pelo sim ou pelo não, comprei o teste para tirar as dúvidas, chegando a minha casa fiz o teste e não demorou muito apareceu à primeira listra, e um pouquinho apagada aparecia outra. 

Claro que peguei aquele susto com o resultado! E num instante liguei para a minha amiga e lá fomos nós correndo para um consultório fazer um teste de sangue, queria o exame naquela mesma hora. Sentamos e esperamos uns 40 minutos, e a atendente do consultório me entregou o resultado do exame, abri o envelope com as mãos suando frio e bati o olho no “positivo”. Minha amiga ficou surpresa, fazia várias perguntas ao mesmo tempo; “-E agora, amiga?”, “-Como vai ser?”, “-Já sabe o que vai fazer?”, “E a tua mãe?” e por aí vai de perguntas uma atrás da outra para a pessoa aqui que havia acabado de ler o “positivo”. 

Eu cai numa gargalhada e imaginava: “agora fu...-se!!!” e novamente gargalhada. Sou assim... poderia ter chorado e perguntado “por quê eu?”, mas foi ao contrário! Eu ria ria ria ria ria e ria. Passava mil coisas na minha cabeça naquele instante e não demorou muito e voltei a sentir os sintomas da minha GASTRITE LEVE! No carro caímos na gargalhada, “-olha aí essa tua gastrite... HAHAHAHAHA!!!” 

E foi assim que descobri a real doença que eu vinha sentindo! 


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