terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mãe, não quero comer...



O Lohan antecipou a “crise” do 1º aninho.

Lohan recém completou 11 meses e logo após passada a reação da vacina H1N1, o meu bebê demonstrou recusa das refeições. O que antes ele almoçava super bem, comia uma bela pratada e ainda um picolé de suco de frutas, hoje ele não quer nem 3 colherzinhas e nem a metade do picolé.

Claro que eu já fui dar uma pesquisada sobre o assunto e encontrei essa explicação para a falta de apetite. Cada bebê tem um organismo diferente do outro, uns começam a recusar os alimentos antes de um aninho, outros só com dois aninhos, então, acredito que o meu antecipou sua “crise” de alimentação.

Pra quem não conhece o Dr Carlos González, ele é referencia na pediatria humanizada. Priorizando sempre o desenvolvimento natural do bebê, cuidados da alimentação, e.t.c.. O Dr González tem uns livros publicados e traduzidos no mundo virtual, e achei esse que explica direitinho sobre a crise para os bebês que param de comer com um ano.

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Texto extraído do livro “Mi Niño No Me Come”.

Os bebês comem, em relação ao seu tamanho, muito mais que os adultos. Isso significa que, no processo de tornarem-se adultos, cedo ou tarde terão que começar a comer menos. Mais cedo, que tarde, para surpresa e terror de muitas mães. Os... Bebês costumam “deixar de comer”, aproximadamente ao fazer um ano. Alguns já deixam de comer desde os nove meses, outros “agüentam” até um ano e meio ou dois anos. 
Uns poucos nunca deixam de comer, enquanto outros “nunca comeram bem, desde que nasceram”.

O motivo dessa mudança por volta do primeiro ano é a diminuição da velocidade do crescimento. No primeiro ano, os bebês engordam e crescem mais rapidamente que em qualquer outra época da sua vida extra-uterina. Durante o segundo ano, diferentemente, o crescimento é muito mais lento: uns nove centímetros e um par de quilos. Assim temos que, dos três principais capítulos do gasto energético, a energia necessária para movimentar-se aumenta, porque o bebê se move mais e a necessária para manter-se com vida também aumenta, porque o bebê é maior. Mas a energia necessária para crescer diminui de forma espetacular e o resultado é que muitos bebês necessitam comer o mesmo ou menos. Segundo cálculos de especialistas, os bebês de um ano e meio comem pouco mais que os de nove meses.
Os pais, não informados deste fato, fazem um cálculo aparentemente lógico: “Se com um ano come tanto, com dois comerá o dobro”. Resultado: uma mãe tentando dar o dobro de comida a um bebê que precisa da metade ou menos. O conflito é inevitável e violento.

“Até quando continuam sem comer?” A situação costuma ser transitória. Aconselhadas por avós, vizinhas e pediatras, as mães costumam pensar que seus filhos “mudarão”. De fato, muitas crianças com cinco ou sete anos, ao aumentar seu tamanho corporal, começam há comer um pouco mais que antes. Mas, nem sempre este pequeno aumento é suficiente para suprir as aspirações de suas famílias. Por uma parte, a quantidade de alimento que cada pessoa precisa é muito variável e algumas crianças comem mais ou muito menos que seus colegas da mesma idade e tamanho. Por outra parte, as expectativas dos pais podem ser também muito distintas: algumas mães se conformariam que seu filho coma todo o prato de macarrão, outras esperam que além do macarrão coma também um bife com batata, uma banana e um iogurte. Por um motivo ou por outro, muitas crianças continuam sem comer até o início da adolescência. 

Então, quando o lento crescimento dos anos anteriores se transforma na espichada, os moleques sentem um apetite insaciável e para espanto e alegria de suas mães acabam com a geladeira e enfia tudo o que encontram dentro de um sanduíche. --

Eu vou continuar fazendo a comidinha saudável dele, continuar oferecendo e contar até mil para não me estressar com a falta de apetite dele. Muah! :*

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